Resenha: A Escolha

A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou à hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer.

Apenas uma garota levará a coroa.

Depois do que aconteceu com Convergente ( Divergente) eu já estava com medo de ler A Escolha. Mas como fã que eu sou dessa serie, crie coragem cruzei os dedos e lá fui eu ler o tão esperado fim dessa trilogia inesquecível.

Acredito que é um desafio enorme escrever uma trilogia e ainda terminá-la de modo épico e excepcionalmente perfeito. E pra nos leitores e blogueiros e um desafio quase do mesmo tamanho resenhar um livro como esse sem soltar nenhum spolier. Mas vou tentar me conter!

Kiera Cass trouxe os personagens mais maduros e confiantes. Eles deixaram um pouco de lado aquela rivalidade adolescente e estão se portando mais como adultos ou no caso, das garotas da Seleção, princesas. Mas no final de tudo a America continuou irritante e o Maxon um pouco chato.

“- Você está quebrando varias regras, Srta. Singer

- Você é o príncipe. Pode me perdoar agora mesmo.”

No entanto é impossível não se apaixonar por esse livro. Eu amei! Ficou quase perfeito. E apensar de tudo a Kiera fez um desfecho emocionante, romântico e muito lindo. A America apesar de ainda continuar irritante, ela está mais decidida e disposta a superar todos os obstáculos para conseguir o que ela quer. Diferente de a Seleção e A Elite onde ela só reclamava e ficava indecisa sem querer fazer absolutamente nada a não ser voltar para a casa.

Como a America, o Maxon também amadureceu bastante, ele não parece mais aquele príncipe que fazia do o que o seu pai, o Rei nojento queria (arrgh). Ele está com mais atitude de Rei. O que contribui para deixar o livro ainda mais incrível.

A distopia é um ponto alto nesse livro com todo aquele clima de destruição, rebeldes, guerras e mortes. No entanto, acho que a Kiera se perdeu um pouco optando pela morte de alguns personagens para evitar perguntas ou em alguns casos responde-las.  Ficou muitas mortes sem explicação, ou até sem contar a respeito. Ficou meio que assim: “A fulana morreu!” mais como? Não fica explicado. Entendem?

Teve algumas revelações que mereciam capítulos inteiros de explicação, mas não teve sequer um parágrafo inteiro. Fique chateada com isso. Em compensação A Escolha tem um “estilo” totalmente diferente dos demais livros. No ultimo volume ela resolveu optar por ação, adrenalina e heroísmo. E isso mesmo, durante a leitura do livro eu pensei “Meu Deus, eu to na trilogia certa?!”

Mas eu amei essa coisa de ação. Outra coisa que vale ressaltar é que conhecemos os rebeldes do norte, aqueles rebeldes que nunca matavam ninguém. No entanto, faltou um pouco mais de explicação sobre eles. E voltando as revelações, tem duas que são bombásticas quando eu li eu quase não acreditei, e no final a Kiera nem explicou o porquê de tudo aquilo.

Ah! Enfim, vou parando por aqui, porque to me doendo de vontade de contar um spolier. Essa foi uma das resenhas mais de difíceis de escrever!! Finalizando, acho que faltou livro pra tanta historia, acho que merecia mais um livro, ou um livro de umas 500 paginas. Haha

Agora vamos concluir essa resenha por que já falei de mais!!

“Senti nossos narizes se tocarem no meio da escuridão. A vontade de beijá-lo veio rápida e inesperada.”

Todos querem que America e Maxon terminem juntos, mas o modo como a Kiera escreve você não tem como saber, por que quando temos certeza que finalmente a Seleção terá um fim e haverá o grandioso casamento entre America e Maxon vem uma coisa e BAM!! Lá se vai toda nossa esperança e temos que catar os pedaços do nosso coração; para logo em seguida ele ficar bonitinho de novo até que BAM! Outra catástrofe! Sofri bastante lendo esse livro, confesso que foi uma tortura. Mas Amei, Amei e Amei. A nossa autora criou todo um suspense com o final para fazê-lo o mais e épico de todos.

Leia e sofram como eu sofri lendo essa trilogia, mas lembrem-se: sempre à luz no fim do túnel. Beijos, povo lindo!!

 “Pode machucar o meu coração. Mil vezes se desejar. Sempre foi seu para machucar como quiser.”